1 - Simulador de dimensão de amostra
Este primeiro quadro evidencia 3 "alternativas" para determinação da dimensão da amostra (ou seja, do número de assinaturas a verificar).
A "alternativa" destacada (designada standard) assume um erro máximo de 5% (diferença máxima entre a média real e a média amostral) e um intervalo de confiança de 95% (95% de confiança que a percentagem de assinaturas válidas está contida no intervalo), sendo a mais "exigente" em termos da dimensão da amostra (ou seja, exige uma amostra maior). Seguem-se a alternativa que considera um erro máximo de 10% e um intervalo de confiança de 95% e, por fim, um erro máximo de 5% e intervalo de confiança de 90%.
De acordo com o exemplo que já vinha definido, admitindo que eram entregues 10.250 assinaturas e uma dimensão mínima da amostra de 100, teriamos as seguintes amostras (basta preencher a primeira linha com o número de assinaturas disponíveis):
Alternativa 1: 370
Alternativa 2: 100 (dimensão mínima da amostra)
Alternativa 3: 264
Com recurso a este quadro ficamos a saber qual o número de assinaturas a verificar mas não ficamos a saber:
  1. quais as assinaturas a selecionar para a amostra (terá que ser um procedimento autónomo)?
  2. como interpretar os resultados (por exemplo, se em 370 assinaturas, 120 não estiverem em conformidade, qual a conclusão a retirar - a resposta a este tipo de questões decorre do quadro 3)?
Na prática, estamos a tentar estimar o número de assinaturas totais válidas a partir do número de assinaturas válidas numa amostra. O desafio é que, para melhorar o erro máximo (que se pretende baixo) e o intervalo de confiança (que se pretende alto), o número de assinaturas a verificar aumenta consideravelmente.
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Número predefinido
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Não mexer
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Não mexer
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Número predefinido
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2 - Avaliação da qualidade da dimensão da amostra
Neste segundo quadro a análise é feita ao contrário... Ou seja, depois de ter uma amostra (cuja dimensão deve ser identificada na linha 26), procede-se à avaliação da respetiva qualidade, tomando em consideração o número de assinaturas disponíveis (incluída na linha 24). Essa avaliação é feita através da determinação do erro máximo.
Para tal, deve-se preencher o número de assinaturas disponíveis e a dimensão da amostra. Por defeito, o nível de confiança está fixado em 95% (o que é coerente com o cenário "standard" no quadro 1).
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Número predefinido
Não mexer
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Não mexer
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3 - Intervalo de confiança para o verdadeiro valor de p - Regra de decisão
Neste terceiro quadro é observável uma grande utilidade prática, permitindo tomar decisões com base nos resultados apurados (número ou percentagem de assinaturas válidas na amostra). Assim sendo, preenchendo as linhas 35 (número total de assinaturas), a linha 36 (dimensão da amostra) e a linha 37 (percentagem de assinaturas válidas na amostra) obtemos a estimativa, dentro do intervalo de confiança definido (neste caso 95%), para o valor "real" da percentagem e número de assinaturas válidas.
Por exemplo, assumindo 10.250 assinaturas entregues, e uma amostra de 100 assinaturas, se 65% dessa amostra forem válidas, então o número de assinaturas válidas na totalidade de assinaturas (10.250) estará, com um nível de confiança de 95%, entre 5.704 e 7.621. Assim, o valor mínimo está acima do número de assinaturas válidas necessárias (que decorre da legislação e, no exemplo, era 5.000). Aliás, conforme está referido abaixo, bastaria que o valor máximo fosse superior a 5.000 para que o conjunto de assinaturas é considerado válido".
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Número predefinido
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Não mexer
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Não mexer
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